No trampos.co, acreditamos no diálogo aberto entre empresas de um mesmo segmento e, quando se trata da nossa área, não poderia ser diferente. Por isso, convidamos Luís Testa, que passou pelo VAGAS e agora está na Catho, para falar sobre sua paixão genuína por realizar o encontro entre pessoas.
Ele começou na Engenharia, mas preferiu trabalhar com estratégias voltadas às empresas do que entender de máquinas. Depois de passar por agências e abrir a sua própria, ocupou o cargo Head de Marketing e Estratégia nessas duas empresas durante os últimos 11 anos. Como seu combustível é ajudar os outros a construir uma carreira, não saiu mais da área de recrutamento online. Aqui, Testa conta sobre seus aprendizados no mercado de trabalho. Confira o bate-papo:
1. Em que ponto da sua vida você resolveu migrar da Engenharia (sua graduação) para o Marketing (sua especialização)?
Quando eu me formei, já tinha a percepção que a Engenharia não era o que eu queria. Em 1997, entrei para o programa de trainee da Ericsson, fui conhecendo outras áreas e quando cheguei em Marketing despertou meu interesse. E fiz uma pós nessa área. Depois disso, trabalhei em agências e abri a minha própria, quando tive uma experiência empreendedora. Essa migração não foi planejada, mas desde o começo percebi que Engenharia não era a minha área.
2. Como é um dia comum da sua vida?
Minha rotina está bem diferente desde o nascimento do meu filho, em maio. Acordo cedo para trocar fralda, dar banho e tomar café com a minha esposa. Quando chego no escritório verifico e-mails e troco algumas ideias com o time para saber como está o andamento dos projetos. Felizmente, é um trabalho dinâmico, sempre tem uma novidade, o que faz parte do mundo da internet.
3. Como você renova seus desafios diariamente para não se acomodar?
Todo dia tenho um desafio novo. Pra mim, é difícil ficar acomodado. O principal incentivo que eu tenho desses quase 11 anos trabalhando com recrutamento e seleção online é que o meu trabalho e do meu time impacta o dia a dia de diversas pessoas que buscam emprego e das empresas que precisam contratar novas pessoas. Isso me realiza: saber que meu trabalho pode de alguma forma ajudar a melhorar a vida de pessoas, torná-las mais realizadas profissionalmente. É o grande combustível que me faz acordar de manhã e mobilizar o meu time.
4. Qual é o aprendizado mais importante que você conquistou no VAGAS e na Catho?
Comecei a trabalhar com recrutamento em 2004 e foram muitos os aprendizados desde então. As culturas e modelos de gestão são bem diferentes. Enquanto o VAGAS todos têm autonomia, porque é uma empresa que desde o início adotou a autogestão, a Catho é uma empresa mais robusta, com áreas mais estruturas e hierarquia mais definidas. Aprendi muito com essas diferenças. Mas em ambos os desafios são os mesmos: encontrar soluções e ferramentas que consigam fazer o match de pessoas e empresas ser mais eficiente. São experiências muito ricas na minha vida, em cenários bem distintos no mesmo mercado.
5. O que você descobriu sobre as pessoas ao trabalhar em um setor que lida com sonhos e empregabilidade?
Lidar com expectativas é um assunto muito sensível. Em muitos casos, conseguir um emprego é uma questão de sobrevivência. Quando a expectativa do candidato não é atendida, seja em um modelo pago ou gratuito, a insatisfação é natural. Então é um desafio atender essa expectativa e entender o momento delicado. É nosso objetivo ajudar as pessoas a construir uma carreira, conseguir um emprego melhor, já que a vida profissional é um aspecto importante na vida de todos.
6. Como você define sua relação com o trabalho?
É uma relação positiva. Desde que eu estava na operação da minha agência, sempre prezei muito pela qualidade de vida. Nunca viramos a noite ou ficamos trabalhando até tarde. Quando possível, tento trazer esse pensamento para as empresas na qual eu atuo. É uma questão muito importante equilibrar vida pessoal e profissional. Pra mim, é uma relação de complementaridade e assim eu me sinto parte de uma missão que pretende mudar a vida das pessoas.
7. O que é importante no ambiente de trabalho?
Tem que existir respeito, trabalho em equipe. E o fundamental e que torna o ambiente positivo é quando todas as pessoas estão cientes dos motivos pelas quais estão ali: saber qual o propósito e o impacto do trabalho naquela empresa. Quando essa missão está clara, todos se sentem em um mesmo barco.
8. Cite três coisas que você gosta de fazer.
Viajar. Eu e minha esposa já fizemos um mochilão pela América do Sul, conhecemos também a América do Norte, parte da Europa, Austrália e Japão. O contato com culturas diferentes pra mim é o melhor investimento que existe. A segunda coisa é curtir a minha família. Agora com um filho é muito bom ficar com ele e minha esposa em casa. E a terceira é praticar esportes, já joguei futebol amadora, karatê e corrida de rua. Gosto e pretendo fazer de maneira mais intensa.
9. O que te inspira?
Pessoas me inspiram, líderes que fazem diferença. O Mário Kaphan, do VAGAS, pelo empreendedorismo e por construir uma história de sucesso. E na Catho, o CEO Eduardo Thuler, que é uma pessoa sensacional, que tem uma visão de cultura e de pessoas especial. Isso é o que me inspira para que a cada dia eu seja um profissional mais completo.
10. Qual é seu próximo objetivo?
Aprender a ser pai. O Leonardo está com pouco mais de 50 dias de vida. É um desafio e uma nova rotina.
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